12/05/2014

Platão e a prática do bem no CVV

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Platão e a prática do bem no CVV

Notícias chocantes proliferam diariamente na mídia falada e escrita. O misterioso assassinato de uma famosa design e estilista colunável, ocorrido em fevereiro de 2010, na Urca, elegante bairro carioca, agitou mais uma vez as colunas sociais dos grandes periódicos.
Não são desconhecidos de ninguém fatos de violência como este, acontecidos com parentes, amigos, companheiros de trabalho, conhecidos. São crianças vítimas de assédio sexual, de bulling nas escolas, adolescentes ingressando no tráfico das drogas para logo mergulharem no silêncio da morte prematura, adultos sofrendo assédio moral no ambiente de trabalho, idosos espancados nos próprios lares. Enfim, crimes praticados no dia a dia das cidades, dos campos, em toda a parte, inclusive pessoas, na sua maioria homens, matando as companheiras e suicidando-se após o ato.
Vários filósofos da antiguidade já se detiveram nas suas reflexões sobre tais acontecimentos. Platão, em sua República e no Livro das leis explanou com profunda sabedoria acerca destes intrincados temas. Para que o ser humano se mantivesse na prática do bem aludiu a inúmeras condições, citando entre elas a importância de que os indivíduos tivessem uma relação comunitária constante, que possuíssem um bem estimável e pelo qual cuidassem amorosamente, que tivessem uma ocupação (profissional), que fossem portadores de uma educação capaz de respeitar as leis, os costumes e os princípios.
Reportando-nos às vivências cevevianas dos voluntários vemos que muitos destes conceitos preconizados por Platão são o que realizamos na rotina do CVV, isto é, buscando sempre uma convivência em comum, pacífica entre todos; interessando-nos em preservar a instituição com zelo; dedicando-nos com amor ao desempenhar as funções, quer nos plantões, quer nas atividades, não importa tratar-se de um trabalho voluntário. Em suma, a preponderância do valor que damos ao respeito aos princípios e práticas que normatizam o andamento do trabalho são elementos fundamentais.
É evidente que nada é fácil de realizar, mas não há obstáculos que o homem não possa transpor. O que devemos ter é a consciência da prática do bem, é ter Iniciativa para as boas ações, é acreditar que sempre possuíremos ânimo para lutar e vencer.
O médico Albert Schweitzen que dedicou a sua vida a cuidar dos miseráveis africanos afirmou: "Não desanime, ainda que tenha que esperar antes de encontrar o que deseja, ainda que tenha que fazer diversas tentativas".
Que as nossas tentativas sejam sempre em prol do aperfeiçoamento e do desenvolvimento do CVV. Com base na ética e nos preceitos que se harmonizam na efetivação do bem, certamente poderemos aguardar, com entusiasmo, as comemorações do seu 50º ano da fundação, já tão próximo: 1º de março de 2012.


Platão e a prática do bem no CVV
Seção: Painel Livre
Artigo: Platão e a prática do bem no CVV
Autor: Comissão Redatora do Boletim do CVV
Posto: Comissão Redatora do Boletim do CVV
1131/04/03/2010

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